domingo, 22 de setembro de 2013

Un Poco de Inspiración

Un hablar que compensaria
Una certeza que no me canso de esperar
La promesa del cielo venida
De que sé que valdrá esperarte

El regalo que un día llegará
En el día toda la espera en alegría va a tornarse
Y cuando en tus ojos yo finalmente puder fijarme
La concretización de mi certeza ocurrirá

Ni solo de rimas se hace la poesía
Ni solo de contactos se hace un romance
El regalo que hoy quiero darme
Son mis pocas palabras entregarte
Es reafirmar el deseo de permanecer a tu espera
Es redefinir que solo un dueño mi amor tendrá

Mientras el día no alvorece y la tempestad no se passa
Yo prometo mi amor y mi cuidado guardar
Y cuando el día llegar y el sol el aire de gracia darnos
Yo prometo todo mi amor y mi cuidado entregarte 

domingo, 8 de setembro de 2013

O tal do João...

"João nasceu sem chorar, levou palmada do doutor até a mãe ficar com dó. Parecia que João já veio ao mundo querendo chorar de dor, mas não queria incomodar. João comia todos os vegetais e legumes do prato. João cresceu forte e saudável, com o estômago verde e os olhos azedos pelo espinafre que engoliu ao longo da vida. João quando aprendeu a rimar, odiava o próprio nome. Odiava os colegas na hora da chamada. João, pé de feijão. João passou a odiar os contos de fada. João via girafas no céu, até que alguém disse que nuvem era água vaporizada. E João nunca mais viu uma girava no céu, por medo de contrariar. João odiava matemática, mas estudou e levou um dez por medo de reprovar. João fechava a janela do quarto quando os passarinhos acordavam, porque ele gostava de dormir sempre uma hora a mais, por medo de não conseguir assistir a aula no dia seguinte. João colocava o fone de ouvido baixo, por medo de prejudicar a audição. João reclamava quando o chiclete perdia o açúcar, e nunca passou mais de 5 minutos mascando porque detestava dentista, por medo de apodrecer os dentes. João enricou, por medo de não poder mais reclamar de nada. O João, que odiava matemática, virou engenheiro. João detestava azul, mas comprava sempre da mesma cor, por medo de mudar. João odiava a mulher que dava troco em balas, mas aceitava, por medo de ter que esperar um pouco mais na fila. João jogava as balas fora, não dava pra criança pobre nenhuma, porque não queria alimentar a vadiagem. João odiava o calor, e mandou comprar um ar-condicionado que sugava o seu nariz, porque não queria suar. João nunca montou caras no suporte do ventilador, nem ouviu como sua voz ficaria engraçada se ele tivesse gritado nas hélices. João reclamava do barulho de tábuas rangendo, e nunca conseguiu escutar o som dos netos quando eles começaram a andar. E agora o João era Seu João, um velho que nunca precisou de óculos porque nunca quis saber de ler no escuro, um homem que escutava qualquer coisa, mas preferia ser surdo a ter que ouvir todo aquele silêncio proposital, um homem que comeu todos os vegetais do prato, que não tinha uma única cárie, que era engenheiro e odiava matemática. João morreu dormindo. Por medo de incomodar."


sábado, 7 de setembro de 2013

Gente que...

Eu queria muito para por um momento,e conseguir escrever sobre todo mundo que me faz falta,que me faz bem,que me ajudou,que me "cicatrizou" ! rsrs
Mas para fazer isso,indiretamente eu também teria que escrever sobre quem tenta fazer o contrário de tudo isso...e essa parte,no momento,não interessa!
Para evitar maiores envolvimentos emocionais,vai só os bons "gente que..." .

Gente :  vocês são essenciais! :)

domingo, 1 de setembro de 2013

A década de 20

Era uma vez uma senhora. Uma senhora pequenina,que parecia frágil,já com a pela que mostra os sinais da idade e o olhar já um pouco cansado dos longos anos de vida.
Uma senhorinha linda!
Uma senhora inspiradora,na qual sua força,dedicação e independência são de admirar!
Uma pessoa magnífica,que apesar dos grandes e não poucos tapas que levou na vida,não se deixou abater por completo,não deixou que suas forças cessassem,não dependeu exclusivamente de ninguém para levantar depois de tantos e tantos tombos!
Não é sempre expressiva e nem sempre tão próxima,mas sabe demonstrar todo o amor de forma inigualável. Até as fadas madrinhas dos contos infantis se tornam bobas comparado ao carinho dessa linda senhorinha.
A idade avança,os anos passam e o que é correto de se pedir a Deus todos os dias, é que Ele possa acrescentar mais vida aos dias dela ,que o tempo de qualidade dela se prolongue e que se possível ela continue aqui pra sempre.
A República Velha já se tornou as manifestações de 2013,o mundo se reestruturou diversas vezes,a maquina de escrever já pode ser até em touch screen , e pra conversar com quem está longe não é necessário as demoradas cartas!
Tanta coisa diferente. Tanta coisa hoje até absurda demais. Tantos fins pra novos caminhos.
E aquela senhorinha,lá da década de 20 permanece firme e forte!
E que seja sempre assim : firme e forte!
Firme.
Forte.

Amém!